F1: A principal categoria do automobilismo não anda bem - Parte 1

Senna, Prost, Mansell e Piquet
A Fórmula 1 surgiu no ano de 1950 quando a Europa ainda se recuperava da Segunda Guerra Mundial. A categoria era muito perigosa, qualquer batida podia resultar em morte, tanto que muitos pilotos morreram nos primeiros anos. A Fórmula 1 era praticamente européia mas com o advento de novos e talentosos pilotos em todo o mundo, a categoria foi ampliando o número de circuitos em todos os cantos do mundo. Mas o que fez a Fórmula 1 perder fãs?

Talvez o principal fator para o desinteresse pela categoria seria a falta de competitividade. Em 2015, podemos ver Mercedes e Ferrari muito superiores, sendo elas as únicas com chances de vitórias. Uma categoria mais competitiva, assim como é a Fórmula Indy, poderia atrair novos fãs, vendo os pilotos de seus países sendo campeões.

Quantos pilotos foram campeões por décadas?
1950 - 5 (Farina 1, Fangio 5, Ascari 2, Hawthorn 1, Brabham 1)
1960 - 7 (Brabham 2, Phil Hill 1, Graham Hill 2, Clark 2, Surtees 1, Hulme 1, Stewart 1)
1970 - 7 (Rindt 1, Stewart 2, Fittipaldi 2, Lauda 2, Hunt 1, Andretti 1, Scheckter 1)
1980 - 6 (Jones 1, Piquet 3, Rosberg 1, Lauda 1, Prost 2, Senna 1)
1990 - 7 (Senna 2, Mansell 1, Prost 1, Schumacher 2, Damon Hill 1, Villeneuve 1, Häkkinen 2)
2000 - 5 (Schumacher 5, Alonso 2, Räikkönen 1, Hamilton 1, Button 1)

A partir de 2010, a categoria está sendo dominada por determinados pilotos durante anos, como Sebastian Vettel, campeão por 4 anos consecutivos. A categoria precisa de mais emoção, de um diferencial que atraia novos fãs. O abastecimento dos carros seria uma medida para a Fórmula 1 voltas a ser mais competitiva. Novas equipes, com novos pilotos, também atrairiam a atenção.

A FOM vem estudando implantar mudanças radicais na Fórmula 1 em 2017, o que poderia ser uma das maiores revoluções da categoria. Porém essas mudanças devem favorecer as equipes maiores. Este é o tema da matéria de amanhã.

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