F1: Felipe Nasr e a personalidade que faltava

FOTO: Reprodução/Felipe Nasr
Sempre que um novo piloto brasileiro chega à Fórmula 1, principal categoria do automobilismo, muita expectativa é colocada sobre, muito por conta dos oito títulos que o Brasil conquistou ente os anos 70 e 90, com Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna. Mais recentemente, o brasiliense Felipe Nasr chegou de maneira assustadora, ao terminar em quinto com uma Sauber na Austrália, em 2015.

De lá, Nasr não conseguiu resultados tão expressivos, embora tenha conquistado muito mais pontos que seu companheiro de equipe, o sueco Marcus Ericsson.

Em 2016, a situação está menos favorável ao brasileiro. Ericsson injeta mais dinheiro na equipe e, claro, acaba sendo beneficiado de alguma maneira. Em Mônaco, no último final de semana, a equipe ordenou que o brasileiro deixasse o sueco passar para brigar com outros pilotos. Nasr se recusou. Na sequência, Ericsson bateu em Nasr em uma tentativa arriscada de ultrapassagem.
FOTO: Reprodução

A recusa de Felipe Nasr chamou atenção por conta do retrospecto dos brasileiros pós-Senna. Rubens Barrichello, da Ferrari, foi obrigado a ceder a vitória do GP da Áustria de 2002 ao alemão Michael Schumacher. Em 2010, também na Ferrari, foi a vez de Felipe Massa deixar Fernando Alonso vencer o GP da Alemanha.

Após a corrida, Nasr declarou: "ouvi o pedido de troca de posição, mas não achei que era hora de fazer isso. Estava na minha corrida".

Ericsson foi punido com a perda de três posições no grid de largada da próxima corrida, no Canadá, que será no dia 12 de Junho. A largada está prevista para as 15:00.

Comentários